domingo, 11 de janeiro de 2009

Existe preconceito empresarial para os alunos de EAD?

Por: Luiz Henrique, Sandro Meira e Wilkner Anderson

Matéria produzida em Novembro/2008

Há muito tempo não ouvíamos falar tanto em escolas de educação a distância. Parece que o medo e o preconceito, existentes até pouco tempo, estão sendo colocados de lado. Com isso, as empresas vêm observando os alunos de EAD sem indiferença. 

Num país tão grande quanto o nosso, aonde escolas e faculdades não chegam a todos os lugares, a educação a distância é importantíssima para a democratização do conhecimento. Diversos fatores apontam o crescimento da educação a distância como alternativa viável para a ampliação da capacitação profissional.  

Apesar do momento positivo, o preconceito no mercado de trabalho continua existindo. Segundo o Coordenador de Recursos Humanos da Rede Record de Televisão, Fabio Braga, em um processo seletivo organizado pela empresa o aluno do curso tradicional leva vantagem quando o concorrente é estudante de um curso a distância. “Em um processo de seleção damos a preferência sim ao aluno do ensino presencial” afirma. 

Daniel Araújo o responsável pelo recrutamento e seleção do Grupo Jandaia, empresa há mais de 20 anos no mercado de papéis, que hoje possui uma equipe de aproximadamente 1.200 funcionários, afirma não ter nenhum tipo de preconceito na contratação. “Tenho funcionários formados em cursos de EAD que atuam com mais destaque do que os formados no ensino presencial”. 

O desenvolvimento de novas tecnologias de interação com o uso da Internet, além do fenômeno da convergência e o crescente interesse das empresas pela EAD, representam alguns dos sinais para os novos caminhos da educação, em especial os que visam promover a formação e reciclagem nas empresas. 

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