Por: Wilkner Anderson
Matéria produzida durante o 14° Congresso Internacional ABED de Educação a Distância, em setembro/2008.
O tutor não é um mero mediador e instrutor do conteúdo elaborado pelo professor. O apoio na orientação de conteúdo, correção de matérias e provas são algumas das funções básicas e essenciais. A instituição de ensino fornece toda a estrutura para os envolvidos: aluno, tutor e professor, mas existem aspectos a serem aprofundados e melhorados.
Segundo o Coordenador de EAD do campus Vergueiro da COC, João Flávio Junior, a principio deve existir uma coerência na escolha desse profissional. “Na verdade, aqui no COC, o tutor também é professor. Por exemplo: se ele – tutor – é graduado em Pedagogia, esse profissional poderá ser tutor do curso em que se formou. Se tiver uma pós-graduação voltada para área, melhor. Ou seja, ele é uma pessoa conhecedora do ofício”.
Existem aspectos do tutor que precisam ser trabalhados. O interesse em desenvolver um trabalho coerente e produtivo deve partir da personalidade do profissional, mas nem sempre ele tem essa atitude. “Você, enquanto instituição de ensino pode desenvolver – o profissional -, porem é muito mais complicado você trabalhar com a questão atitudinal tendo em vista que isso é inerente à pessoa” destaca o pesquisador Marcos Dalmau da Universidade Federal de Santa Catarina.
Por essa razão, a escolha do tutor deve ser rigorosa, seguindo aspectos importantes sobre a vivência profissional do candidato. “Escolhemos de acordo com o histórico profissional. Ele – tutor – pode ter iniciado a profissão em sala de aula, como professor. Não temos problemas quanto a isso. Exigimos, apenas, graduação na área de tutoria, ou, até mesmo uma pós-graduação”, afirma João Flávio Junior.
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